Como e por que nos emocionamos? Como é que usamos os sentimentos para construir as nossas personalidades? E como é que as emoções ajudam ou prejudicam as nossas intenções? Se quisermos compreender os conflitos e as contradições da condição humana, precisamos de reconhecer a interação, o jogo, tanto favorável como desfavorável, entre sentimentos e raciocínio. O Amante, de Harold Pinter, propõe um mergulho e o jogo permanente na narrativa de uma relação amorosa entre duas pessoas, através dos seus fetiches, mostrando-nos a necessidade de lidar com as contradições do coração, com os seus conflitos, e o desejo de reconciliação, apresentado de forma tortuosa e ambígua; o texto é onde assenta a construção da mentira.
Texto Harold Pinter
Tradução Pedro Marques
Direção Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu
Interpretação Custódia Gallego, Virgílio Castelo e Luís Puto
Música original Rui Rebelo
Desenho de luz Rui Monteiro
Espaço cénico e figurinos António MV
Assistência de encenação Luís Puto
Apoio à dramaturgia Cláudia Lucas Chéu
Apoio ao movimento David dos Santos
Assistência desenho de luz Teresa Antunes
Direção de produção Francisco Leone
Produção executiva Luís Puto
Coprodução Teatro Nacional 21, Teatro da Trindade INATEL, Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Centro de Arte de Ovar
Créditos fotográficos Susana Chicó