O DESENHO NAS COLEÇÕES PARTICULARES E INSTITUCIONAIS

CONVERSA | O DESENHO COMO PENSAMENTO

SEXTA, 9 JULHO 2021 | 18H00

CAFÉ CONCERTO

CE: TODOS OS PÚBLICOS

PREÇÁRIO:
Entrada gratuita com inscrição obrigatória em https://forms.gle/fZmRNJyAfFkMDw2MA







O DESENHO NAS COLEÇÕES PARTICULARES E INSTITUCIONAIS

SINOPSE

Desde a Antiguidade, que o homem por infinitas razões, colecciona objectos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade da sua preservação ao longo do tempo. Todas as colecções são diferentes e de algum modo derivam sempre de quem a constrói, deixando assim a sua marca na colecção.

É indiscutível que o mundo da arte não existe sem artistas, mas também podemos perguntar o que aconteceria se não existissem coleccionadores? São eles os grandes consumidores, e consequentemente, os que mantêm o meio em funcionamento. Muitas vezes é notória a relação existente entre coleccionador e artista.

Em Portugal, e no decorrer do séc. XX, várias colecções privadas foram sendo desenvolvidas, algumas até com a organização de núcleos específicos. No caso das colecções institucionais (muitas vezes associadas a grandes empresas e à Banca), estas, tiveram o seu início nos anos 80, altura em que se vivia alguma euforia em torno do mercado de arte.

Olhando para as colecções privadas e institucionais, facilmente encontramos um conjunto significativo de obras que privilegiam o desenho como processo, e com isso é possível elencar alguns pontos que merecem uma maior atenção e ou reflexão nesse contexto. Como abordar a importância do desenho nas colecções de arte, independentemente do período histórico coleccionado? Qual a importância do desenho contemporâneo na relação com outras áreas da criação artística coleccionada, tais como a performance, a escultura, a pintura ou o vídeo, entre outras? E por último, o desenho como problemática da conservação preventiva no âmbito do acervo do coleccionador.

 

Alexandre Baptista

BIOGRAFIA

João Silvério
Mestre em Estudos Curatoriais pela Faculdade Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
É curador associado da coleção de arte contemporânea da Fundação PLMJ. Curador e tutor no projecto RAMA Residências Artísticas, Maceira, Portugal.
Inicia a sua actividade como curador independente em 2003. Cria o projecto independente EMPTY CUBE em Outubro de 2007 que tem apresentado projectos de artistas, designers e arquitectos. (www.emptycube.org)
Foi Presidente da Secção Portuguesa da AICA – Associação Internacional de Críticos de Arte, desde Março de 2013 até Dezembro de 2015. Escreve regularmente sobre projectos artísticos em catálogos, publicações e websites entre os quais no www.emptycube.org.

José Carlos Santana Pinto
Colecionador há mais de 40 anos, com uma profissão que o levou a viajar muito. Viveu em várias cidades, nomeadamente em Paris, e em outras fora da Europa, circunstância que lhe facilitou a visita frequente a museus, galerias de arte, bienais e feiras de arte.
Faz parte há alguns anos, do Comité de Honra da ARCOLisboa.

José Correia de Lima
Nasceu em Águeda, a 16 de Março de 1940, onde viveu até à adolescência, vindo a sua família a radicar-se em São João da Madeira. Nesta cidade deu início à sua actividade profissional no sector do calçado, primeiro em empresas da família e, mais tarde, por conta própria. É casado, pai de dois filhos e avô de quatro netos.
Em meados dos anos oitenta começou a dedicar-se à arte contemporânea, que coleciona desde essa altura. Em 2007 acordou com a Câmara Municipal de São João da Madeira a exposição pública da sua coleção de forma a permitir a fruição da mesma por um número alargado de pessoas, dando origem ao Centro de Arte da Oliva - Creative Factory. Atualmente, esta coleção conta com cerca de 1400 obras, em inúmeros suportes (pintura, escultura, vídeo, instalação, fotografia...), do pós-guerra à atualidade e com importantes núcleos de arte portuguesa, espanhola, europeia, norte-americana e sul americana, entre outros.



Os textos dos autores Alexandre Baptista, Sara Antónia Matos e João Silvério estão escritos segundo a ortografia europeia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.

FICHA ARTÍSTICA

Convidados

João Silvério
José Carlos Santana Pinto
José Correia de Lima

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