SEIS MESES DEPOIS

COMPANHIA OLGA RORIZ

SÁBADO, 16 OUTUBRO 2021 | 21H30

AUDITÓRIO

CE: M/12

DURAÇÃO: 1H30

PREÇÁRIO:
8€ (com descontos)

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SEIS MESES DEPOIS

SINOPSE

Caminhamos de intemporalidade em intemporalidade, num espaço celestial entre telas de cinema.
A resiliência dos corpos de mãos dadas recupera os lugares ao longe, num presente que se escapa por entre os pés.
Seis meses depois uma entropia paira em todas as partículas. Tudo congelado!
Já morremos, ou iremos morrer. Seremos breves como o primeiro sopro que engolimos à nascença.
Levitamos ou confundimo-nos com as raízes de florestas densas. Não importa onde estamos, se no ar ou no mar, as moléculas continuam perdidas.
Queremos dizer o gesto entre cores fortes, clarões e escuridão. Queremos rasgar as paredes que nos separam e projetar-nos num campo de papoilas a perder de vista, sem dimensão, imensurável, como naquele sonho onde nenhum de nós quis acordar.
Podemos criar o apocalipse, fazer de Autópsia o único lugar habitável do planeta e em 1, 2, 3 quantos, avistar a onda gigante subir à grua mais alta e ficar ali para sempre no isolamento da memória.
Adeus sistema solar.

Em 37 horas, 4 minutos e 12 segundos a Terra irá colidir com Júpiter. E lá se vai o microcosmos e o macrocosmos, o átomo, a molécula, os protões e os neutrões. Lá se vai a física quântica a epigenética e mais os rebuçados do Dr. Bayar. Lá se vão os genes homeóticos, a medicina ortomolecular e as radiações eletromagnéticas. Não haverá Chakra que nos valha nem coerência que nos salve. Não haverá chave genética que nos abra mais porta nenhuma. Adeus humanidade.

Olga Roriz | 23 Nov. 2019

 

Após em “Autópsia” termos refletido sobre o impacto negativo que o ser humano tem vindo a causar ao planeta, “Seis meses depois” parte para uma reflexão sobre a humanidade que perdura em cada um de nós, apesar de a sociedade nos consumir, formatar e massificar.
Num futuro próximo, algo humanos, semi-deuses ou heróis, imaginamos a nossa existência em sete personagens ao acaso.
Zhora Fuji, Naoki 21, Dawnswir, Gael Bera Falin, Kepler 354, Priscilla Noir e Human Cat habitam a cidade de Tannhauser, o ano é 2307 no planeta Terra 3.

Olga Roriz |10 Dez. 2019

FICHA ARTÍSTICA

Direção Olga Roriz

Intérpretes André de Campos, Beatriz Dias, Bruno Alves, Catarina Câmara, Francisco Rolo, Marta Lobato Faria, Emanuel Santos

Seleção musical Olga Roriz, João Rapozo

Música Alex Hoeppner, Ben Frost, Brian Eno, Claude Debussy, Dale Cooper Quartet, Dark Side, Henry Purcell, Jaques Satre, Moby, Pergolesi, Shortparis, Trentemøllerr, Tchaikovsky, Towering of Inferno Vangelis, Vivaldi

Banda sonora e vídeo João Rapozo 

Textos Bruno Alexandre, Bruno Alves, Francisco Rolo

Cenografia e figurinos
Olga Roriz, Ana Vaz

Desenho de luz Cristina Piedade

Assistência de cenografia Daniela Cardante

Assistência de figurinos e adereços Ana Sales

Montagem e operação de luz e vídeo João Chicó | Contrapeso

Montagem e operação de som PontoZurca

Estagiárias assistentes de ensaios Ana de Oliveira e Silva e Andreia Alpuim

Créditos fotográficos Paulo Pimento

 

Co-produção 

Teatro Nacional D. Maria II

Município de Loulé

Município de Vila Nova de Famalicão

 

Apoios 25 anos Companhia Olga Roriz 

SPA – Sociedade Portuguesa de Autores 

RTP – Rádio Televisão Portuguesa

CMA - Câmara Municipal de Lisboa

 

Companhia Olga Roriz

Direção Olga Roriz

Produção e digressões António Quadros Ferro Gestão | Magda Bull

FOR Dance Theatre e Residências Lina Duarte

A Companhia Olga Roriz é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes

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