Tem vindo a ser reconhecido como um dos nomes maiores da nossa música de raiz, venceu alguns prémios dos quais se destaca o Prémio Carlos Paredes em 2018 (atribuído por unanimidade do Júri).
Daniel Pereira Cristo tem sabido trazer a música, o canto e os instrumentos tradicionais para a contemporaneidade. Acompanhado pelas influências do seu produtor Hélder Costa e dos seus grandes músicos. Neste concerto, mais intimista e em trio, a aposta grande é na música tradicional reinventada, na variedade dos seus ritmos e nas várias sonoridades dos instrumentos de raiz (dos cordofones em particular). Num formato mais reduzido há lugar a maior atenção na multiplicidade das percussões de André NO e no virtuosismo do acordeonista João Ferreira, a ideia parte sempre por explorar a variedade dos cordofones, melodias, ritmos e percussões tradicionais e trazê-los para o presente!
Numa permanente dicotomia entre passado e presente, onde o futuro quer tomar lugar e a identidade e a raiz teimam em mostrar-se - sob a velha máxima de saber quem somos, para melhor sabermos onde queremos ir e chegar - o mote é promover a pluralidade no mundo e o respeito intercultural tendo como ponto de partida o autoconhecimento e o respeito pela nossa própria cultura, instrumentos e música milenares - com particular foco no nosso pequeno grande tetracórdio - o cavaquinho.