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< ou igual a 25 anos;
Profissionais Artes;
Cartão d'Orfeu.
Duas dúzias de edições são efeméride bastante para celebrar. Vinte e quatro é um número tão redondo como qualquer outro. Como naquelas exaustivas listas em que se associa um material precioso às bodas de cada ano. São de opala este ano, não é somenos beleza.
Mas celebrar o quê? As muitas edições, que se manifestam em presenças e histórias por contar, em orelhas gigantes capazes de as ouvir.
Continuamos a ter vontade de rir de nós próprios (dizem que é o melhor remédio), de arriscar novos formatos, novos desafios. Teimamos que a presença de um público - de corpo inteiro - ainda faz a diferença. Teimamos por esta manifestação artística tão singular: a musicomédia. Teimamos fazê-lo a partir de um lugar periférico. Teimamos. Por resistência cultural e por humor à música.
Viva o duradouro casamento entre o festival e o seu fidelíssimo público. A opala é uma pedra preciosa que reflete diferentes cores dependendo do ângulo de visão. Assim é cada espetáculo programado. O humor provoca e diverte. Mas, simplesmente rodando, conseguimos ver nitidamente pelo que importa seriamente lutar.
Nas noites de 1 a 4 de outubro, damos palco às orelhas, entre o Auditório e o Café Concerto do CAA.